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ANINHA MARTINS
( Ceará – Brasil )
Ana Maria Marques Martins é filha de José Bonifácio Martins e Antonia Marques de Sousa, nasceu aos 06 de janeiro na cidade de Ipu, vindo a residir no distrito denominado Fazenda Mirador, ou simplesmente Mirador. Ana Maria Marques Martins é filha de José Bonifácio Martins e Antonia Marques de Sousa, nasceu aos 06 de janeiro na cidade de Ipu, vindo a residir no distrito denominado Fazenda Mirador, ou simplesmente Mirador.
Sempre observadora dos fenômenos naturais e do meio rústico em que se inseria, absorvia os novos sentimentos que surgiam na nova etapa da vida: a adolescência e acontecimentos diários transcrevendo-os em forma de poesia. Tudo era visto com muita sensibilidade.
Autora dos livros: “Silêncio do Entardecer” (poesias), “Fazenda Mirador: uma flor desabrochada na aridez sertaneja” e “Prisma de Poeta” (poesias). Participou das antologias “Palavras Desavisadas de Tudo” / Editora SCORTECCI e “Novos Poetas” / Editora VIVARA. Foi colunista no jornal Correio da Ibiapaba e possui artigos e poesias publicadas na Revista Mundo Jovem e na Revista Acadêmica da Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes - AILCA.
Licenciada em Geografia na Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA e Pós – Graduada em História e Geografia no Instituto de Teologia Aplicada – INTA, na cidade de Sobral- CE. Atualmente, cursa Letras (Português-Inglês) no Instituto Educar – Instituto de Educação Profissional Superior Ipuense.
Lecionou as disciplinas de Geografia e Inglês no Colégio Ipuense durante 08 anos. Atualmente é professora de Geografia na rede municipal e professora de Inglês no Colégio Patronato Sousa Carvalho, em Ipu - CE.
ANTOLOGIA POÉTICA. Sarau Brasil 2016. Concurso Nacional de Novos Poetas. Organização e apresentação Isaac Almeida Ramos. Cabedelo, Paraíba: VIVARA Editora Nacional, 2016. (Série Novos
Poetas no. 19. 446 p. ISBN 978-85-920158-2-1
Ex. bibl. Antonio Miranda
Palco vazio
Que triste é ver
A bica adormecer
Perceber que mata sombria
Hoje, nos traz melancolia
Olhar a vegetação quase morta
Sem nenhuma clorofila
Lugar de tanta riqueza
Guardião de tesouros
Tantos seres importantes
Fauna e flora abundantes
Mas parece que foi embora
E, nem tudo irá voltar.
E o que diria Iracema,
A bela do poema?
Se pudesse avistar
O cenário de seu encanto
Talvez, caísse em pranto
Por não conseguir ouvir
A melodia das águas
Que, constantemente, caíam
Entrava em profunda tristeza
Por não enxergar toda beleza
Que embalou sua paixão
Nascida desse chão
Martim, ficaria atordoado
Por contemplar o painel desolado
Faltando os inúmeros sons
Agora, só alguns
Como os gritos estridentes
Das cigarras valentes
Mas que ainda continuam a cantar
Como quem pede “socorro”
Para a cascata voltar.
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Página publicada em janeiro de 2022
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